Como selecionar parceiros que aceleram a entrega de obras?

A entrega de obras dentro do prazo é um dos maiores diferenciais competitivos da construção civil. Quando o cronograma escapa do controle, surgem custos ocultos: multas contratuais, desgaste da marca, insatisfação de clientes e perda de rentabilidade.

A maior parte desses riscos nasce na escolha dos parceiros técnicos. Afinal, eles são extensões diretas da equipe de campo. 

Neste conteúdo, mostramos por que a seleção criteriosa de fornecedores reduz atrasos, como alinhar essa escolha à estratégia de produtividade e quais indicadores usar para manter o desempenho sob vigilância. Boa leitura! 

Por que bons parceiros aceleram (ou atrasam) a entrega de obras?

Parceiros não são meros fornecedores; eles carregam parte da responsabilidade de executar etapas críticas do projeto. Portanto, qualidade de mão de obra, cumprimento de prazos e integração com as demais disciplinas impactam diretamente o andamento global da obra. 

Atrasos recorrentes, retrabalho e falhas de comunicação são sintomas clássicos de parcerias mal escolhidas. Por outro lado, o parceiro certo pode destravar gargalos usando recursos como a metodologia BIM, que antecipa interferências, melhora a coordenação e reduz retrabalho, acelerando a entrega de obras com segurança.


O que avaliar antes de contratar um parceiro técnico?

Antes de contratar um parceiro técnico para suas obras, é essencial avaliar alguns critérios. Alguns dos principais são: 

1. Capacidade técnica comprovada e histórico de entregas

Antes de assinar qualquer contrato, peça portfólio, referências e casos de sucesso semelhantes ao seu escopo. Além disso, visite obras concluídas e converse com antigos clientes para validar a qualidade e a pontualidade do parceiro. 

Um histórico robusto revela competência, mas também indica maturidade para lidar com imprevistos durante as obras.

2. Compromisso com prazos e organização do fluxo de trabalho

Aceleradores de cronograma têm planejamento próprio, checkpoints claros e ferramentas de controle compartilháveis (Gantt, Kanban, dashboards). Por esse motivo, avalie se o parceiro apresenta cronograma integrado às demais frentes e se oferece relatórios periódicos. 

Desde a proposta, busque sinais de disciplina: prazos de orçamento respeitados e respostas rápidas a RFI (Requests for Information) demonstram comprometimento.

3. Conformidade técnica e jurídica

Além de cumprir normas de desempenho e segurança, o parceiro deve garantir a documentação correta, incluindo o termo de entrega de obras e a responsabilidade técnica (ART ou RRT). 

Como resultado, esse cuidado reduz litígios e facilita a obtenção de habite‑se. Vale lembrar que a lei sobre atraso de entrega de obra (Lei 13.786/2018, conhecida como Lei do Distrato) prevê multas e rescisões que podem recair sobre todas as partes envolvidas. 

Portanto, um parceiro alinhado às exigências legais ajuda a mitigar riscos e a proteger o empreendimento contra passivos.

4. Integração com sua equipe e cultura de obra

Parcerias bem‑sucedidas compartilham valores e velocidade de trabalho. Avalie se o parceiro participa de reuniões de planejamento, se adapta aos processos internos e colabora de forma transparente.

 A sinergia reduz ruídos de comunicação, evita retrabalho e mantém o ritmo da obra, fatores decisivos para uma entrega sem atrasos.

5. Capacidade de resposta e solução de problemas no canteiro

Imprevistos acontecem em qualquer obra. Priorize empresas que demonstrem histórico de resolução rápida, assumam responsabilidades e não empurrem problemas para o cliente. 

No momento da cotação, pergunte sobre situações críticas já enfrentadas e como foram solucionadas; isso revelará a postura de trabalho sob pressão.

Indicadores para medir a performance dos parceiros

Para garantir que a parceria técnica esteja realmente contribuindo para a entrega de obras, é essencial acompanhar KPIs (indicadores-chave de performance) que transformem percepções subjetivas em dados concretos. 

A aderência a prazos, por exemplo, é um dos indicadores mais críticos: mede a porcentagem de atividades concluídas no prazo e revela o impacto direto de um parceiro no cronograma geral do projeto.

Outro indicador fundamental é o índice de retrabalho, que compara a área ou os serviços refeitos com o total executado no período. Esse número aponta falhas de qualidade ou comunicação e exige atenção imediata. 

Já o tempo médio de resposta a RFIs (Requests for Information) mostra o nível de agilidade e colaboração do parceiro, influenciando diretamente o ritmo das decisões e a continuidade da obra.

A conformidade documental também deve ser monitorada, o número de não conformidades legais pode indicar riscos jurídicos e a necessidade de reforçar controles. 

Por fim, o feedback da equipe de obra, feito de forma periódica (como em avaliações 360°), ajuda a medir a sinergia operacional e o grau de integração do parceiro com o time interno.

Centralizar essas métricas em dashboards compartilhados, estabelecer metas claras e realizar análises periódicas são atitudes que profissionalizam a gestão de parceiros. 

E, diante de um desempenho abaixo do esperado, a decisão de manter, ajustar ou substituir o parceiro deve ser sempre baseada em dados, nunca em achismos.

Parceria técnica é um investimento direto na entrega da sua obra

Bons parceiros não apenas executam tarefas: eles impulsionam cronogramas, eliminam gargalos e fortalecem a reputação da construtora perante o mercado.

Por isso, avalie capacidade técnica, disciplina de prazos, conformidade jurídica, alinhamento cultural e velocidade de resposta antes de assinar.

Por fim, reflita: quem, hoje, está ajudando ou atrasando suas entregas? Se precisar de um parceiro que acelere a entrega de obras com metodologia BIM, conheça a Ferrari Engenharia.

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